sexta-feira, 15 de abril de 2011

Os bons são maioria... e daí? Perguntas e mais perguntas.

O recente sucesso do novo comercial da Coca-Cola dizendo que os bons são maioria me despertou uma dúvida. Hoje, navegando no blog da amiga Juliana Assunção (Juh Butterfly) me bateu uma dúvida.

Ok, se todos os dados apresentados na peça publicitária são reais, se nós, pessoas de bem, somos a maioria e ainda existe uma esperança, o que falta para que a bondade prevaleça?

Quando é que eu, você, nossos vizinhos, amigos e familiares vamos fazer alguma coisa para mudar a história? Até quando histórias de violência e terror vão continuar adentrando nossos lares através da TV ou da Internet e nós nos manteremos distantes, como se tudo isso fizesse parte de uma realidade à parte da nossa?

sábado, 9 de abril de 2011

O que aconteceu com o amor?

(Texto original - Fernanda Mathias, blog "forallhispeople.wordpress.com". Título original: What happened to love?)

Lendo a postagem da amiga Fernanda Mathias, do blog "For All His People"resolvi compartilhar aqui com vocês também. Primeiro, uma versão traduzida (automaticamente pelo Google Tradutor - não tenho tempo para traduzir agora rsrs).

"Em uma das últimas notícias que li sobre o caso trágico no Rio de Janeiro,
um site trouxe uma entrevista com alguns ex-colegas do
atirador, falando sobre seu comportamento quando ele ainda era um estudante.
Todos diziam que ele era uma pessoa muito solitária. Ele não gosta de interagir com
outros e estava sempre isolado.

O isolamento palavra chamou a minha atenção e me fez pensar sobre a nossa
situação. Hoje é muito fácil de isolar. Estamos bem servidos de
tudo o que precisa com apenas um clique. Nós somos o "eu" geração.
Tudo é para mim, é o que eu quero, o que eu preciso ... estamos tão imersos em
essa individualidade que nem sequer percebem que estamos a empurrar as pessoas
distância. E o que é pior, nós não nos importamos que eles não estão por perto.Estamos perdendo
nossa maneira com as pessoas e tornando-se especialistas em relacionamento com máquinas ...

E então em dias como estes as pessoas perguntam onde está o amor ...

Na verdade, em dias como esses eu pergunto o que aconteceu ao amor?

O que fizemos com ele? O que significa para você mesmo?"

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Versão original:


In one of the latest news I read about the tragic case in Rio de Janeiro, a website brought an interview with some former classmates of the shooter, talking about his behaviour while he was still a student. Everyone said he was a very lonely person. He didn´t like to interact to others and was always isolated.

The word isolation called my attention and made me think about our situation. Today is very easy to isolate. We´re well served of everything we need with just a click. We´re the “I” generation. Everything is for me, it´s what I want, what I need…we´re so immersed in this individuality that we don´t even realize that we´re pushing people away. And what is worse, we don´t care they are not around. We´re losing our way with people and becoming experts in relating with machines…

And then on days like these people ask where is love…

Actually on days like these I ask what happened to love?

What have we done with it? What does it mean to you anyway?

Brisa do Mar Moda Praia - Coleção 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

Brasil anti-esportivo (2)

Bem, na última semana, falei sobre o que acontecia no interior do país com esportes de menor expressão e até com o futebol. Mas essa semana, vi um vídeo que me deixou perplexo.

Aconteceu em um jogo da Série B do Carioca 2011. Itaperuna x Aperibeense, no último dia 12 de março. O jogo terminou (não sei como conseguiram jogar) em 1 a 0 para o time da casa. Vejam o vídeo abaixo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Brasil anti-esportivo

Falta pouco tempo para o Brasil ser aclamado mundialmente como o país do esporte. Com a realização da Copa do Mundo (2014) e a Olimpíada de 2016, nossa nação será conhecida pela maravilha (ou não) do espetáculo que será dado. Mas, e no interior do país, o que é feito para incentivar o esporte?

Quem vive no interior sabe que o esporte não é tão bem trabalhado assim, mesmo quando se trata do futebol (que é o esporte do país). A prática profissional do futebol muitas vezes é confundida com o amador, como é o caso da Série C do futebol carioca. Mas, de quem é a culpa? É do poder público que não investe, mesmo quando o investimento vá dar retorno, mesmo que em propaganda, para a cidade, ou é dos dirigentes dos clubes pequenos, que dão outra direção ao dinheiro?

E não pensem que é fácil, como jornalista, cobrir os eventos esportivos. Não há divulgação dos eventos nem mesmo para a imprensa. Geralmente, a imprensa só sabe quando o evento já aconteceu ou quando o “Jurubeba Futebol Clube”, da cidade de Jurubeba do Oeste, foi campeão. 

Aí, a prefeitura de Jurubeba investe pesado fazendo propaganda e enviando releases para a imprensa mostrando que o time da cidade foi campeão.

Mas isso só acontece em Jurubeba, gente.

quarta-feira, 2 de março de 2011

TÁ NA MODA: Subcelebridades e seus subfilmes

Voltando para casa depois de um dia cansativo e estressante, passei pelo cinema de Cabo Frio e quase infartei. Me deparei com os filmes em cartaz e pensei: onde vamos parar? O que ou quem são Justin Bieber e Bruna Surfistinha para o planeta? Que diferença faz querer saber da vida dessas pessoas? Absolutamente nada vai mudar na minha vida se eu não assistir os dois filmes.

A garota de programa, Bruna Surfistinha, escreveu um diário e ficou famosa. Cá para nós, o povo brasileiro merece o buraco em que vive. Como que um livro, relatando o dia-a-dia de uma garota de programa vira best-seller? Não consigo conceber essa ideia. Não li, mas também não quero ler... e não pensem que sou ignorante, simplesmente não consigo me imaginar lendo um livro desse. Das duas uma, ou estou completamente certo ou sou erudito demais (o que não é verdade).

Do outro lado, há quem diga que a história do "ídolo" teen Justin Bieber é surpreendente. O cara apareceu ontem, canta umas músicas com voz de criança, está na puberdade é ganha um filme? NÃO! Tem alguma coisa errada e, nesse caso, não é só no Brasil. Existem bandas que tem mais de 20 anos e já passaram por tudo que se possa imaginar e hoje voltam ao sucesso. É o caso de uma das melhores bandas de rock que eu já vi, que é o Oficina G3. Os caras já viveram sucesso, passaram anos no buraco e agora lançam um DVD sensacional com a melhor forma do Oficina G3.

E o que me pergunto todo dia é: onde isso vai parar? Quem será a próxima subcelebridade a ganhar um filme?

terça-feira, 1 de março de 2011

Círculo vicioso...

Há exatamente um ano, falava aqui, neste blog, sobre as catástrofes climáticas no mundo. Relendo o que escrevi, percebi uma coisa engraçada e preocupante. Brincando, falei que...

"Pois bem, começo a acreditar que em breve teremos neve no RJ (granizo já cai, chuva no Saara (será q já chove lá?) e inundações no Nordeste (isso já aconteceu)." (01/03/2010)

E aí, em janeiro teve algo inédito na história do país: ciclone em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e a catástrofe na Região Serrana do Rio. E no último ano, o que foi feito? NADA!